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segunda-feira, 19 de abril de 2021

Resenha do livro Política, Religião e Sociedade, a contribuição protestante de Robinson Cavalcanti

Política, Religião e Sociedade, a contribuição protestante de Robinson Cavalcanti
A obra Política, Religião e Sociedade, a contribuição protestante de Robinson Cavalcanti, foi escrita pelo Professor Mestre em História Social pela Universidade do Maranhão,  Fernando Coêlho Costa, ele também foi obreiro da Aliança Bíblica Universitária -ABU. Trata-se de uma produção fruto de seu trabalho de mestrado que faz um recorte do pensamento do Bispo Anglicano Robinson Cavalcanti, um dos protestantes que mais contribuíram no dialogo da igreja com a politica. 

Publicado em 2020, o livro conta a trajetória do Dom Robinson Cavalvanti, desde a sua conversão do catolicismo para o Luteranismo, posteriormente a sua ida para a Igreja Anglicana seu envolvimento missionário com a ABU,  relatando sua formação acadêmica em direito e ciências sociais, além de sua cadeira ocupada na universidade federal de Pernambuco e sua caminhada de criação de movimentos políticos, como a formação do Movimento Cristão de Centro e o Movimento Evangélico Progressista -MEP. 

Robinson Cavalcanti tem extrema relevância dentro da posição protestante na política progressista, mesmo tratando de um clérigo ligado ao evangelicalismo e  consequentemente não liberal teologicamente,  pois ele  dialogava com a sociedade civil, participou ativamente do Partido dos Trabalhadores na década de 90 e criou pontes entre os setores institucionais e a igreja. Seu pensamento político  fez frente ao fundamentalismo religioso evangélico, em primeiro momento da história política nacional,  avesso a política institucional e depois com seu envolvimento clientelista, o que foi criticado constantemente pelo Bispo, na obra o autor consegue expor muito bem as suas ideias fundamentadas por sua teologia e sua intelectualidade inquestionável. 

Fernando Coêlho Costa colocou também  Robinson Cavalcanti no contexto cristão internacional e nacional, relatando como se dava a discussão interna sobre o papel protestante na construção do Brasil, bem como a discussão sobre o papel social das igrejas cristãs,   relatando tanto o lado da Igreja Católica, através da encíclica papal e teologia da libertação, mas principalmente, pelo lado evangélico, a partir do Congresso mundial de  Lausanne, e a  discussão e formação de  uma teologia Latino Americana que suprisse as demandas espirituais e sociais do povo latino. Neste ponto foi abordado amplamente a construção da teologia da missão Integral, com o Bispo sendo um dos grandes fundadores. 

Política, Religião e Sociedade, a contribuição protestante de Robinson Cavalcanti, é muito rico em informação de um período pouco descrito na literatura, seja em obras de história e política ou na própria teologia, é também interessante que a obra trás na integra documentos teológicos de grande relevância na teologia evangélica genuinamente latina. Abre espaço para novas obras que possam mostrar o outro lado dos evangélicos e principalmente que não existe uma total hegemonia no  pensamento político evangélico. 

Fernando Coêlho Costa

A obra expõe também, mesmo de forma indireta a importância da criação e manutenção de movimentos evangelicais,  da necessidade  crítica no meio protestante, de  como pensamos e agimos na esfera política, bem como a necessidade de lucidez, equilíbrio  e pluralismo em nosso meio.  Aponta e faz um justo tributo ao grande pensador, Dom  Robinson Cavalcanti, que como citado na obra, possuí uma vasta literatura criada por ele, são dezenas artigos de revistas e livros que foram acumulados durante décadas. Vale a pena a leitura!



Título: Política, Religião e Sociedade, a contribuição protestante de Robinson Cavalcanti 
Autor: Fernando Coêlho Costa
Editora:  CRV
Páginas: 182



domingo, 11 de outubro de 2020

Resenha do livro O que é Missão Integral?

 

O que é Missão Integral?
O livro O que é Missão Integral?, foi escrito pelo teólogo René Padilha. O livro trata de uma discussão muito saudável sobre missão da Igreja, apresentando o contexto e o modelo das organizações missionárias e da igreja, bem como o olhar de nossos irmãos e irmãs sobre o que é ser um missionário.

 Rene Padilha, aborda como a igreja de Cristo frequentemente faz uma divisão entre clérigos e ovelhas, diferenciando a missão através de um dualismo, e por consequência o termo “missionário” é utilizado para a pessoa que faz missões em outras culturas, recebendo o nome de “missionário transcultural”. Todavia muitas vezes não considera o leigo que em sua cultura e em seu contexto de vida, reflete o amor de Cristo proclamando e com boas ações. 

 O segundo tema é a integralidade da missão, neste ponto autor trás a tona o histórico da igreja e das missões, como a partir do século XIX as denominações foram criando conflitos através de uma segunda dualidade, a separação da evangelização e responsabilidade social na missão. Uma parte da igreja no século XIX, começou a entender que a responsabilidade social era mais importante que a proclamação de Cristo Ressurreto e Salvador, e a partir dai começou a proclamar um evangelho social deficitário, já a antítese da do evangelho social foi o fundamentalismo protestante, que negou a responsabilidade social da Igreja, seja no combate a desigualdades sociais ou no seu papel profético de denúncia de sistemas corruptos, para focar na proclamação verbal do evangelho de Cristo, nos milagres em uma pregação individual de transformação de vida. Estas duas discussões nortearam e polarizaram a Igreja.

 A proposta da Missão Integral, surge através do Congresso Lausanne 74 no qual propõe voltar a missão dos apóstolos e profetas do velho testamento, que é pregar o evangelho para o homem todo, ou seja tanto expondo Cristo como Senhor e Salvador, mas também ajudando o desamparado, cuidando do órfão e viúva, expondo os pecados coletivos do sistema econômico e político. Enfim a missão não deve ser repartido.

 A missão Integral além de resolver lacunas da igreja no seu trabalho evangelizador, também trás a tona conceitos muitas vezes esquecidos no protestantismo, não diferenciar o clérico do leigo na proclamação do Reino de Deus, levando toda a igreja a sua responsabilidade e compromisso em amor, primeiramente a Cristo e em segundo ao próximo. Ele também reflete na necessidade de uma teologia que bebe dos próprios sujeitos envolvidos com a nação. Isto é uma crítica a uma evangelização colonizadora do hemisfério norte nos países latinos.

C. René Padilla

O que é missão Integral? É um livro surpreendente e rico, ao mesmo tempo trás compaixão e entendimento ao leitor e é recheado de base bíblica o que impede más interpretações, ele vem com uma série de perguntas que podem se tornar um estudo bíblico em grupo. Vale a leitura!

Interessou, compre o seu livro novo ou usado: Que E Missao Integral?, O
 Título: O que é missão Integral? 
 Autor:  C. René Padilla
 Editora: Ultimato
 Páginas: 133

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Resenha do livro Fé Cristã e cultura Contemporânea

O livro Fé Cristã e cultura Contemporânea, é na verdade um compilado de artigos de grande relevância sobre  a cosmovisão cristã, igreja local e transformação integral. Seus organizadores são membros do L'Abri do Brasil, organização cristã de fé reformada, que surgiu na década de 60 pelo filósofo e pastor Presbiteriano Francis Schaeffer na Suiça.

O primeiro artigo é uma profunda análise do pastor e mestre em teologia e ciência da religião, Guilherme de Carvalho sobre a responsabilidade Cristã da igreja e suas implicações, mostrando diversos pontos que as grandes tradições evangélicas lidam com a questão, inclusive o autor analisou como isso foi tema de debate no Congresso de Lausanne de 1974, ele também apresenta a sua visão que faz uma ponte com o pensamento de uma escola de pensamento reformado da Holanda, cujo o principal nome é Abraham Kuyper.

Em seguida vem um enriquecedor artigo do Rodolfo Amorim Carlos de Souza, mestre em sociologia pela UFMG, o autor que é um dos fundadores do L'abri Brasil apresenta o pensamento sobre arte  de Hans Rookmaaker, professor da escola livre de Amsterdã,  um cristão reformado que foi destaque ao ensinar o que é uma cosmovisão cristã na arte, inclusive sendo destaque no mundo acadêmico de sua época O interesse dos artigos apresentados por ele, em forma de capítulos é como o autor conseguiu sintetizar pensamento de Rookmaaker sendo muito pedagógico em sua exposição.

Os professores universitários Leonardo Ramos, Matt Bonzo, Claudio Antônio Cardoso Leite e o diretor do L'Abri da Inglaterra Andrew Fellows, enriqueceram ainda mais o leitor com seus artigos que versaram sobre o individualismo na cultura ocidental, suas consequências práticas na vida da igreja e da sociedade, trazendo todo o arcabouço filosófico e histórico de como ocorreu esta mudança radical. Os autores também buscaram respostas a esta grande crise humana, apontando para o caminho da redenção de Cristo e convocando os cristãos a exercerem o seu papel social e ministerial de levar todas as esferas da vida para o Senhorio de Jesus.

O livro é um compêndio do conhecimento com uma espiritualidade viva em suas linhas que o leva a pensar a fé de forma sobrenatural e racional, onde nós cristão não podemos negligenciar nossas responsabilidades de ser sal e luz do mundo, em um ambiente de trevas em diversos campos da ciência e da vida humana. O livro é muito pedagógico, ensina o leitor os caminhos que a nossa sociedade foi construída e como o seu distanciamento do Deus verdadeiro trouxe graves consequências nas gerações do século XIX, XX e do século atual. Um livro intelectualmente magnifico e que nos leva aos pés de Jesus como resposta, não de forma simplista mas com uma grande base da tradição reformada.



Título: Fé Cristã e Cultura Contemporânea
Autor(a):  Vários

 Editora: Ultimato
 Páginas: 219



domingo, 13 de dezembro de 2015

Resenha do livro Convulsão Protestante quando a teologia foge do templo e abraça a Rua

O livro Convulsão Protestante, quando a teologia foge do templo e abraça a Rua, foi escrito pelo Reverendo Antonio Carlos da  Costa, pastor da igreja Presbiteriana da Barra e fundador da Ong Rio da Paz que luta através de protestos e mobilizações, por direitos aos mais necessitados, levantando bandeiras contra a corrupção, contra a morte de inocentes pela polícia entre outras causas.

A obra primeiramente é uma curta autobiografia da história do autor, que abre portas para um diálogo com o ouvinte, logo após é abordado como o pastor Antonio Carlos da Costa começou a observar a bíblia de forma diferente, após visitas uma das favelas do Rio no qual a miséria era mais latente. O que mudou radicalmente na forma de ler as sagradas escrituras, levando ele a uma convulsão protestante.

O livro aborda aspectos da missão da igreja que vai  além de evangelizar o homem e pregar a salvação por Cristo, sendo  um canal de benção para a humanidade ao promover a justiça e misericórdia de Deus que também tem como objetivo restaurar as relações humanas com o mundo. A obra é uma pedagogia prática a missão integral, com uma forte doutrina ordotoxa absolutamente bíblica.

Convulsão Protestante é um livro que nos motiva a viver o evangelho de Jesus de uma forma trasformadora e viva, no qual o discurso da fé cristã faz do cristão ser transformado não só na mente mas também em obras, oferecendo o amor as pessoas de uma forma conscientizada que pretende trazer o Reino de Deus para os dias atuais. Um livro sensacional na categoria teologia, missão integral, sociologia e testemunho cristão, talvez o melhor livro cristão a ser lançado no Brasil em 2015.

Título: Convulsão Protestante quando a teologia foge do templo e abraça a Rua
Autor: Antonio Carlos da Costa 
Editora: Mundo Cristão 
Páginas: 254


quarta-feira, 2 de abril de 2014

Resenha do livro Viva a Simplicidade, Comissão Lausanne (Vários Autores)

Em 1974, na cidade de Lausanne - Suíça, aconteceu o Primeiro Congresso Internacional de Missões, onde líderes cristãos de 150 países compareceram, e daí surgiu o Lausanne Committee for World Evangelization (Comitê de Lausanne para a Evangelização Mundial). Esse congresso também estabeleceu um pacto, que foi assinado por 2.300 evangélicos que se comprometeram a ir mais a fundo no compromisso com a evangelização mundial. Seis anos depois, em 1980, líderes de vários lugares do mundo se reuniram e formaram a Comissão de Consulta sobre Estilo de Vida, que buscava analisar um dos pontos do Pacto firmado em Lausanne. Esse ponto é o Compromisso Evangélico Com Um Estilo De Vida Simples e toda sua abrangência com o meio social e o evangelismo.

 Fui impactado ao perceber, primeiramente, como um documento de mais de 20 anos atrás pode ser tão atual. Os pontos a serem melhorados naquela época, são os mesmos que devem ser tratados hoje. Ao olhar para a situação da igreja evangélica no mundo em seu crescimento acelerado, podemos nos perguntar: Por que a corrupção, fome, pobreza, desigualdade social, etc., não diminuíram na mesma proporção? Que diferença os cristãos, que deveriam ser encarnação dos princípios de vida que Cristo ensinou na terra, estão fazendo? Que tipo de “boas novas” tem sido pregadas e disseminadas nos templos evangélicos?

 Como cristãos estamos deixando de cumprir com nossos compromissos diante de Deus ao “buscar os tesouros desse mundo”, vivendo em uma vida despreocupada e de luxo, desconsiderando os milhões de pessoas que vivem em condições sub-humanas. O evangelho tem a mensagem de salvação e libertação para o ser humano como um todo, isso inclui sua alma, assim, como seu corpo. Ignorar qualquer um desses aspectos é transmitir um evangelho parcial, incompleto, ineficaz.

 Assim como na época, nosso povo, o povo de Deus, a igreja de Cristo, nós mesmos, precisamos de uma reforma. A começar por nossa consciência. O modelo de vida ensinado por Jesus, onde vivemos uma vida, não para nós mesmos, mas para os outros em amor, não tem sido seguido. Ao invés disso temos cedido aos anseios do sistema neocapitalista em vigor na nossa sociedade, gerando riqueza a poucos ao custo da pobreza de muitos. Como cristãos, individualmente, devemos assumir o compromisso de transformar nosso estilo de vida, de forma que estejamos dispostos a contribuir e ofertar mais. Porem, isso não é o bastante. O grande problema é o sistema. Precisamos estar preparados para exercer pressão sobre o próprio sistema para resolver as injustiças. Isso significa envolver-se na politica, que é “a arte de viver em comunidade”. Os servos de Cristo precisam expressar o senhorio dele em seus compromissos políticos, econômicos e sociais e em seu amor por seu próximo, participando do processo politico.

 Percebi que este é o cerne da Consulta sobre Estilo de Vida. Não se trata, de reduzir os excessos de um estilo de vida luxuoso em favor simplesmente da moderação. Trata-se, antes, de um compromisso deliberado e pessoal para com a ação politica e social no sentido da criação, em nosso próprio país e fora dele, de uma sociedade justa e responsável. O equilíbrio entre o compromisso pessoal e a ação politica é a chave.

 O Viva a Simplicidade é um importante documento que todo cristão que deseja viver plenamente a missão deixada por Cristo aqui na terra deveria ler, no entanto, uma reformulação em sua escrita é aconselhável. Por muitas vezes foi redundante, além de repetir várias vezes as mesmas citações e conceitos. Sua estrutura literária é um pouco desorganizada, deixando a leitura um pouco cansativa. Um ponto pouco (ou quase nada) abordado foi a inclusão no estilo de vida do cristão a responsabilidade ambiental e dever de exercer mordomia sobre a criação, para que no processo de evangelização e gestão saudável e justa, nosso planeta não sofresse.

Estou convencido que é impossível proclamar, com integridade, a salvação de Cristo, se ele, evidentemente não nos livrou da cobiça; é impossível proclamar com credibilidade, o senhorio e a soberania de Cristo se não somos bons mordomos de nossas posses; e não podemos proclamar o Seu amor com autenticidade se fechamos nossos corações para os necessitados. O Senhor Jesus, sendo rico, se fez pobrepara que por meio de sua pobreza nos tornássemos ricos (2 Co 8:9) e assim, a Seu exemplo, devemos viver.

Por Luiz Lacerda, aluno do Seminário Presbiteriano Rev. José Manoel da Conceição, participante na missão Aliança Bíblica Universitária do Brasil e da Rede Fale.

Título: Viva a Simplicidade
Autor: Comissão Lausanne
Editora: ABU Editora
Páginas: 160 páginas

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Resenha do Livro Tive Fome

O livro “Tive Fome” é um compêndio de capítulos que tem em sua base a visão de missão integral, levando dignidade, libertação e responsabilidade social a luz da Bíblia. Seus autores respeitados teólogos, pastores, missionários e autoridades da vida pública e de organizações não governamentais, expõem a importância da integralidade do evangelho em seus textos, fazendo um análise teológica, sociológica, política e principalmente cristã sobre o assunto.

Em seu primeiro capítulo “Os evangélicos e o combate à fome”, foi apresentado algumas estatísticas de como anda o combate a desnutrição e a miséria, neste belo país Tupiniquim chamado Brasil, no qual foi apresentado medidas políticas governamentais e uma articulação social para o combate a pobreza. Neste capitulo foi apresentado uma breve exposição de versículos bíblicos que enfatizam o compromisso pela luta as questões de dignidade humana.

No segundo capítulo o tema exposto é o panorama de como a igreja está sendo deficitária em seu compromisso com a missão integral, exortando-a ao reencontro desta visão cristã. Em segunda análise é possível perceber um panorama da política mundial e das guerras em nome do Deus único, mostrando o seu paradoxo.

No terceiro e no quarto capítulo os autores Samuel Escobar e John Stott, dissertam sobre a história da igreja e seu compromisso com a integralidade do evangelho, citando diversos textos bíblicos que legitimam a causa pela dignidade humana e missão integral, pode se perceber a exortação dos autores baseada no amor.

No quinto capítulo Valdir Steurnager enfatiza a missão da igreja no serviço ao próximo, dissertando sobre perseguição, Soberania de Deus, o preço do Evangelho e exortando sobre o anti-cristo e o perigo de uma igreja morta, onde Cristo deixa de ser o centro.

No sexto e sétimo capítulo foi abordado o tema de missão integral com testemunhos práticos de campus, estes são os capítulos que mais me impressionaram, talvez por levar-me a um estado de emoção, ao ver e medir o tamanho da importância da integralidade do evangelho sendo aplicado com amor e levando a bandeira de Jesus Cristo, excelente exposição.


Pode-se concluir que o objetivo da leitura do livro “Tive Fome” consegue chegar ao seu objetivo, ao final da leitura fica totalmente claro a extrema importância da missão integral, de levar amor para aqueles que sofrem, com ações sociais e com a mensagem salvadora de nosso Senhor Jesus Cristo, visando o uma mudança social e espiritual tão esperada pelo povo, uma bandeira que deve ser erguida pela igreja, sendo está cada um de nós assim apresentado a integralidade do evangelho.

Título: Tive Fome - Um desafio a servir a Deus no mundo
Autor: Vários
Editora:
A.B.U
Páginas: 86 páginas

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Resenha: Livro George Müller

O Livro George Müller é um best-seller da editora betânia que conta a biografia do pastor e missionário Alemão Johann Georg Ferdinand Müller, escrito por Jack Manley.

George Müller começou o seu ministério ainda jovem, sendo pregador primeiramente da comunidade judaica na Inglaterra, depois foi pastor na Inglaterra, onde se diferenciou por abdigar de salário pastoral e pregar fortemente sobre o perigo do coração nas riquezas.

O evangelista fundou diversas escolas e orfanatos, ele é uma das maiores vozes do pietismo europeu do século XIX, que interpreta a bíblia através da ótica do pecado individual e social, movimento muito similar com a missão integral atualmente.

Foram milhares de vidas que foram abençoadas pelo ministério de George Müller que até hoje atende crianças orfãs. O livro é muito impactante devido mostrar a vida de um homem que entendeu o significado de ser cristão e confiar em Deus para o sustento da obra. O amor a Deus e ao  próximo é a frase tema do evangelista que serve como refêrencia para o nosso mundo eclesiastico. Um livro no qual nos leva a rever nossa fé e nosso compromisso com a sociedade, para que a glória de Cristo seja manifestada.

Título: George Müller
Autor: Jack Manley.
Editora:
Betânia
Páginas: 72 páginas

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Resenha: Livro A igreja, o país e o mundo

O livro A igreja, o pais e o mundo, foi escrito pelo professor universitário e Bispo Anglicano Robinson Cavalcanti, que também já foi vereador de Olinda-PE, e líder da Aliança Bíblica Universitária do Brasil.

Dom Robinson Cavalcanti em sua obra, retrata os desafios, a crítica e a construção histórica da Igreja evangélica brasileira. Ele trabalha com a perspectiva dos vários ramos da teologia protestante nacional, abordando as consequências do pensamento escatológico, legalista e liberal, na cultura e na sociedade brasileira, além de suas influências externas.

O Bispo demonstra a sua ideologia fundamentada no reino de Deus, para um reconstrução da nossa Igreja e de nosso país, denunciando o nosso sistema econômico desigual, nossa política de privilégios e nossa inércia no engajamento de nossa fé pela justiça social.

Robinson Cavalcanti de forma apoixonante expressa o seu sentimento de mudança, seu socialismo democrático, voltado para a missão integral e contra a visão marxista e lenista de mundo, em uma nova forma de encarar a sociedade pós-moderna, levando em consideração o homem como imagem e semelhança do Criador  e sua queda através do pecado, o que diferencia de pensadores como Russoeau. Realmente uma obra encorajadora que quebra paradigmas e nos ajuda a sonhar e a lutar por um mundo mais parecido com os propósitos de Cristo.

Título: A igreja, o país e o mundo
Autor: 
Robinson Cavalcanti
Editora:
Ultimato
Páginas: 158