Escrito por Iain H. Murray em 1985 e publicado pela editora PES pela primeira vez em 2015, o livro Jonathan Edwards uma nova biografia, é fantástico, primeiro porque ele responde a outras biografias do pastor norte americano do século XVIII em tom de resposta a diversas acusações que são teor de especulações a respeito da história de vida deste grande pregador calvinista e avivalista puritano.
Jonathan Edwards uma nova biografia, começa com o contexto histórico de sua família, até chegar em seu nascimento, sua opção pelo direito, sua conversão e ingresso na faculdade de Teologia, ele também aborda como o autor enxergava as mulheres, inclusive a que tornou-se sua esposa.
A biografia também aponta para o seu precioso ministério na Nova Inglaterra (atual EUA), suas pregações comoventes e cheias do Espírito Santo, a onda de avivamento que ocorreu devido a busca pela santidade e pelas mensagens cristocentricas que ele apresentava, seus principais opositores na teologia e na vida eclesiástica, suas respostas em grandes tratados da teologia, as confusões que ocorreram durante o avivamento como a divisão de igrejas, suas cartas pastorais.
O livro também aborda sua vida familiar, o afeto de seus filhos por ele, principalmente sua filha Ester no qual a relato no diário dela, o seu trabalho missionário com índios, suas preocupações com as Universidades, inclusive o seu apoio na fundação.
Jonathan Edwards, uma nova biografia, é uma obra muito rica, que trás sabedoria a liderança da igreja, muito recomendado para pastores e aspirantes a pastores, para homens e mulheres simples que queiram conhecer a vida deste grande homem de Deus que impactou sua época e as futuras gerações. Um livro que nos ajuda a entender os princípios do avivamento, de uma pregação cheia do poder de Deus e da Bíblia, bem como os problemas de interpretação dos eventos que podem ocasionar. Ter contato com as obras do Jonathan Edwards é algo muito edificante. Vale a pena a ler!!
Título: Jonathan Edwards, uma nova biografia
Autor(a): Iain H. Murray
Editora: PES
Páginas: 526 pag
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quarta-feira, 6 de abril de 2016
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
Resenha do livro Chamado Radical
O livro Chamado Radical é uma obra da mestre em etnolínguistica e missionária pela Jocum - Jovens com uma Missão Bráulia Inês Ribeiro, conhecida mais como Bráulia Ribeiro.
Chamado Radical, é uma mistura de autobiografia da autora e a realidade das missões transculturais no qual ela relata sua conversão, casamento, alguns aspectos familiares, experiências, frustrações e o amor de Deus por indigenas no qual ela os serviu durante trinta anos, ela também trás alguns aspectos ministeriais sobre a formação de um missionário.
Do ponto de vista teológico é interessante a visão antropológica da autora de tentar ao máximo ser inclusa entre os indigenas e ter a sensibilidade de pregar um evangelho bíblico respeitando a cultura dos povos da amazônia. Outra questão interessante no livro é o seu cuidado de mostrar o evangelho da cruz, em vez do evangelho da prosperidade, mostrando a realidade do desafio missionário, ao enfrentar a solidão, doenças e fome, mostrando a importancia da confiança em Deus através do sofrimento.
A obra leva o leitor a refletir o seu papel no Reino, o que é servir o evangelho até as últimas consequências, sem contar que é uma fonte de inspiração para se dedicar pessoalmente a missões, seja no cotidiano, com o sustento ou quem sabe indo até ao campo.
Título: Chamado Radical
Autor: Bráulia Ribeiro
Editora: Ultimato
Páginas: 176
Chamado Radical, é uma mistura de autobiografia da autora e a realidade das missões transculturais no qual ela relata sua conversão, casamento, alguns aspectos familiares, experiências, frustrações e o amor de Deus por indigenas no qual ela os serviu durante trinta anos, ela também trás alguns aspectos ministeriais sobre a formação de um missionário.
Do ponto de vista teológico é interessante a visão antropológica da autora de tentar ao máximo ser inclusa entre os indigenas e ter a sensibilidade de pregar um evangelho bíblico respeitando a cultura dos povos da amazônia. Outra questão interessante no livro é o seu cuidado de mostrar o evangelho da cruz, em vez do evangelho da prosperidade, mostrando a realidade do desafio missionário, ao enfrentar a solidão, doenças e fome, mostrando a importancia da confiança em Deus através do sofrimento.
A obra leva o leitor a refletir o seu papel no Reino, o que é servir o evangelho até as últimas consequências, sem contar que é uma fonte de inspiração para se dedicar pessoalmente a missões, seja no cotidiano, com o sustento ou quem sabe indo até ao campo.
Título: Chamado Radical
Autor: Bráulia Ribeiro
Editora: Ultimato
Páginas: 176
quarta-feira, 15 de maio de 2013
Resenha do Livro Através dos Portais do Esplendor
No dia 7 de janeiro de
1956, cinco jovens missionários foram mortos n interior da selva
equatoriana, deixando assim cinco viúvas e cinco órfãos. Era o fim
da “Operação Auca”, nome dado ao conjunto de ações iniciadas
quase um ano antes com o objetivo de alcançar os Auca, índigenas
isolados com uma história complicada na relação com os homens
“brancos”.
O primeiro missionário
entre eles foi Pedro Suarez, padre jesuíta, morto em 1667 pelos
indígenas. No dia 3, antes de partirem para o lugar onde acampariam
e aguardariam contato com estes indígenas, os missionários tomaram
café juntos, oraram e cantaram. Nos dias 4, 5 e 6 relataram por
rádio os progressos feitos na aproximação com os Auca, e no dia 7
bem cedo um deles disse à esposa: “Hoje é um dia. Chamarei você
às 16h30.
Eles tinham entre 28 e
32 anos e excelente preparo acadêmico. Todos foram criados no
evangelho e a certa altura da infância ou da adolescência assumiram
seu compromisso pessoal com Jesus. Eles sabiam que “o velho costume
de correr atrás de coisas passageiras é absolutamente insano”.
Estavam cientes dos riscos, mas amavam os indígenas a quem
pretendiam alcançar.
Certamente, houve erros
em sua abordagem, mas é inegável a força do testemunho destes
jovens e exemplar a atitude de seus pais na formação e no
encajamento dos filhos para o serviço a Deus.
Elisabeth Elliot, uma
das cincos viúvas, no acréscimo feito em 1996 à edição original
(1956) de Através dos Portais do Esplendor, faz uma análise
distanciada do “massacre de 1956”. Ela confessa: “Somos
pecadores. E somos fanfarrões. É só em Deus […] que nos
firmamos, pois a obra é de Deus e o chamado é de Deus e tudo é
realizado por ele e para os seus propósitos: o cenário todo, a
confusão toda, o pacote todo – nossa coragem, nossa covardia,
nosso amor e nosso egoísmo, nossas forças e nossas fraquezas”.
Por Klênia Fassoni,
Revista Ultimato, n. 342
Título: Através dos Portais do Esplendor
Autor: Elisabeth Eliot
Editora: Vida Nova
Páginas: 320 páginas
Autor: Elisabeth Eliot
Editora: Vida Nova
Páginas: 320 páginas
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