"A redenção de homens e mulheres e de toda a criação, cativa do pecado e do mal, é decreto divino em Cristo, e o desenrolar da história caminhará para o soberano desígnio de Deus para a sua criação."
Há missão a se fazer! E esta é de Deus, que a tem desde a criação. Nós entramos na festa como agentes da missão. Os autores mostram que tão importante quanto saber sobre a missão a ser feita é saber como fazê-la. É necessário conquistar o direito de fazer missão.
Não se pode mais chegar a uma cultura e impor uma nova forma de relacionar-se com o transcendente. A conquista do direito de propor um novo relacionamento surge do serviço prestado, em uma atitude genuína e incondicional de amor, de modo a despertar no outro a pergunta sobre como tais servidores se tornaram esse tipo de ser humano, e se isso é acessível a todos.
Este não é um livro para se concordar de pronto. É uma provocação. O leitor deve brigar com os autores, com a descontrução do modus operandi tradicional. O que eles propõem, se levado a termo, provocará uma produnda revisão da história das missões. Confesso que perdi a batalha, dei-me por vencido. Concordei em boa parte com eles, preservei alguma coisa, mas reconheci o muito que precisava ser revisto.
Fonte: Revista Ultimato nº334 por Ariovaldo Ramos
Título: Missão, Missões, Antimissão
Autor: Analzira Nascimento e Jarbas Ferreira da Silva
Editora: Editora Reflexão
Páginas: 212
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