O livro Filho do Hamas, cuja autoria é do filho de um dos fundadores do Hamas, Mosab Hassan Youseff, é uma literatura impressionante, ela leva o leitor aos conflitos do Oriente Médio entre Israel e o povo palestino, através de relatos surpreendentes que mostram as várias faces do Islã, o trabalho da polícia secreta israelense e a contribuição do cristianismo para a paz, através das palavras de Jesus sobre o amor aos inimigos.
Mosab Hassan Youssef, filho de um dos mais importantes Ima da Palestina, quando criança presenciou a opressão israelense no território palestino, a prisão de seu pai, a luta pela família para sobreviver e também o fanatismo do Islã, o que fez entrar para o grupo Hamas, o mais radical grupo religioso e político da Palestina, ao ser preso, presenciou os seus compatriotas torturando-se, ficou enojado com a corrupção do Hamas e acabou aceitando o trabalho da polícia secreta israelense que visava salvar vidas e desmantelar células terroristas.
Mosab, também aborda no livro o seu primeiro contato com Jesus, através de de um estudo bíblico, ele aborda o processo de sua conversão a Cristo, suas indagações sobre a Jihad Islâmica. Mosab se tornou um pacifista espião, que ama o seu povo e os seus "inimigos" israelenses, protege sua família, inclusive o seu Pai, um muçumano que possuí muitas características da graça comum entre os homens.
O livro também aponta a única solução para o conflito histórico entre os dois povos. A obra de Mosab Hassan Youssef é muito gostosa de ler, ele parece um filme de ação estilo 007, todavia ele também é comovente, mostra a capacidade do homem de auto destruição, retrata o ódio e o amor e no final trás uma mensagem de esperança que irá levar qualquer leitor as lágrimas.
Título: Filho do Hamas
Autor: Mosab Hassan Youssef
Editora: Sextante
Páginas: 287
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quinta-feira, 9 de agosto de 2012
quinta-feira, 22 de março de 2012
Resenha: Livro Bonhoeffer - pastor, martir, profeta, espião
Eric Metaxas, aclamado pela biografia de William Wilberforce, nos brinda com um relato inspirador sobre a vida de Dietrich Bonhoeffer. Fugindo dos relatos hagiográficos tradicionais, quase que exclusivamente laudatórios, Metaxas inverste em uma abordagem que lançan luz suficiente para compreender o contexto da Alemanha nazista, o apoio dado ao Führer pela maior parte dos cristãos e a opção do pastor e teólogo luterano que ousou ir contra a corrente e participou ativamente de um movimento de resistência teológica e política.
Suas opções foram moldadas, como aponta Metaxas, pela formação recebida no ambiente familiar, que ajudou a desenvolver um pensamento teológico independente, mesmo estudando ou sendo amigo dos mais renomados teólogos do seu tempo, como Adolf von Harnack, Karl Barth, Reinhold Niebuhr e Paul Lehamann.
Sua trajetória acadêmica brilhante foi interrompida pelos acontecimento políticos que o levaram a denunciar proféticamente, por diferentes meios, a cooptação da igreja alemã, a participar da Igreja Confessante e a liderar o seminário clandestino dessa igreja. Porém, o engajamento ativo na luta política, que lhe custou a vida decorria da percepção que tinha do significado de ser discípulo de Cristo. Como salienta Metaxas, embora altamente competente como teólogo e professor, Bonhoeffer não estava interessado em abstração intelectual, mas nos aspectos práticos de como viver como cristão no seu contexto, aplicando a Bíblia a cada dimensão da existência. As escolhas que fez o levaram a participar de um complô para assassinar Hitler, sendo preso e morto dias antes da rendição da Alemanha, em 1945.
Fonte: Revista Ultimato nº332 por Flávio Conrado
Título: Bonhoeffer - pastor, martir, profeta, espião
Autor: Eric Metaxas
Editora: Mundo Cristão
Páginas: 640
Suas opções foram moldadas, como aponta Metaxas, pela formação recebida no ambiente familiar, que ajudou a desenvolver um pensamento teológico independente, mesmo estudando ou sendo amigo dos mais renomados teólogos do seu tempo, como Adolf von Harnack, Karl Barth, Reinhold Niebuhr e Paul Lehamann.
Sua trajetória acadêmica brilhante foi interrompida pelos acontecimento políticos que o levaram a denunciar proféticamente, por diferentes meios, a cooptação da igreja alemã, a participar da Igreja Confessante e a liderar o seminário clandestino dessa igreja. Porém, o engajamento ativo na luta política, que lhe custou a vida decorria da percepção que tinha do significado de ser discípulo de Cristo. Como salienta Metaxas, embora altamente competente como teólogo e professor, Bonhoeffer não estava interessado em abstração intelectual, mas nos aspectos práticos de como viver como cristão no seu contexto, aplicando a Bíblia a cada dimensão da existência. As escolhas que fez o levaram a participar de um complô para assassinar Hitler, sendo preso e morto dias antes da rendição da Alemanha, em 1945.
Fonte: Revista Ultimato nº332 por Flávio Conrado
Título: Bonhoeffer - pastor, martir, profeta, espião
Autor: Eric Metaxas
Editora: Mundo Cristão
Páginas: 640
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