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quarta-feira, 6 de abril de 2016

Resenha do livro Jonathan Edwards uma nova biografia

Escrito por Iain H. Murray em 1985 e publicado pela editora PES pela primeira vez em 2015, o livro Jonathan Edwards uma nova biografia, é fantástico, primeiro porque ele responde a outras biografias do pastor norte americano do século XVIII em tom de resposta a diversas acusações que são teor de especulações a respeito da história de vida deste grande pregador calvinista e avivalista puritano.

Jonathan Edwards uma nova biografia, começa com o contexto histórico de sua família, até chegar em seu nascimento, sua opção pelo direito, sua conversão e ingresso na faculdade de Teologia, ele também aborda como o autor enxergava as mulheres, inclusive a que tornou-se sua esposa.

A biografia também aponta para o seu precioso ministério na Nova Inglaterra (atual EUA), suas pregações comoventes e cheias do Espírito Santo, a onda de avivamento que ocorreu devido a busca pela santidade e pelas mensagens cristocentricas que ele apresentava, seus principais opositores na teologia e na vida eclesiástica, suas respostas em grandes tratados da teologia, as confusões que ocorreram durante o avivamento como a divisão de igrejas, suas cartas pastorais.

O livro também aborda sua vida familiar, o afeto de seus filhos por ele, principalmente sua filha Ester no qual a relato no diário dela, o seu trabalho missionário com índios, suas preocupações com as Universidades, inclusive o seu apoio na fundação.

Jonathan Edwards, uma nova biografia, é uma obra muito rica, que trás sabedoria a liderança da igreja, muito recomendado para pastores e aspirantes a pastores, para homens e mulheres simples que queiram conhecer a vida deste grande homem de Deus que impactou sua época e as futuras gerações. Um livro que nos ajuda a entender os princípios do avivamento, de uma pregação cheia do poder de Deus e da Bíblia, bem como os problemas de interpretação dos eventos que podem ocasionar. Ter contato com as obras do Jonathan Edwards é algo muito edificante. Vale a pena a ler!!


Título: Jonathan Edwards, uma nova biografia
Autor(a): Iain H. Murray
Editora: PES

 Páginas: 526 pag

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Resenha do livro Chamado Radical

O livro Chamado Radical é uma obra da mestre em etnolínguistica e  missionária pela Jocum - Jovens com uma Missão Bráulia Inês Ribeiro, conhecida mais como Bráulia Ribeiro.

Chamado Radical, é uma mistura de autobiografia da autora e a realidade das missões transculturais no qual ela relata sua conversão, casamento,  alguns aspectos familiares,  experiências, frustrações e o amor de Deus por indigenas no qual ela os serviu durante trinta anos, ela também trás alguns aspectos ministeriais sobre a formação de um missionário.

Do ponto de vista teológico é interessante a visão antropológica da autora de tentar ao máximo ser inclusa entre os indigenas e ter a sensibilidade de pregar um evangelho bíblico respeitando a cultura dos povos da amazônia. Outra questão interessante no livro é o seu cuidado de mostrar o evangelho da cruz, em vez do evangelho da prosperidade, mostrando a realidade do desafio missionário, ao enfrentar a solidão, doenças e fome, mostrando a importancia da confiança em Deus através do sofrimento.

A obra  leva o leitor a refletir o seu papel no Reino, o que é servir o evangelho até as últimas consequências, sem contar que é uma fonte de inspiração para se dedicar pessoalmente a missões, seja no cotidiano, com o sustento ou quem sabe indo até ao campo.

Título:  Chamado Radical
Autor:  Bráulia Ribeiro
Editora:  Ultimato
Páginas:  176

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Resenha do Livro Através dos Portais do Esplendor

No dia 7 de janeiro de 1956, cinco jovens missionários foram mortos n interior da selva equatoriana, deixando assim cinco viúvas e cinco órfãos. Era o fim da “Operação Auca”, nome dado ao conjunto de ações iniciadas quase um ano antes com o objetivo de alcançar os Auca, índigenas isolados com uma história complicada na relação com os homens “brancos”.

O primeiro missionário entre eles foi Pedro Suarez, padre jesuíta, morto em 1667 pelos indígenas. No dia 3, antes de partirem para o lugar onde acampariam e aguardariam contato com estes indígenas, os missionários tomaram café juntos, oraram e cantaram. Nos dias 4, 5 e 6 relataram por rádio os progressos feitos na aproximação com os Auca, e no dia 7 bem cedo um deles disse à esposa: “Hoje é um dia. Chamarei você às 16h30.

Eles tinham entre 28 e 32 anos e excelente preparo acadêmico. Todos foram criados no evangelho e a certa altura da infância ou da adolescência assumiram seu compromisso pessoal com Jesus. Eles sabiam que “o velho costume de correr atrás de coisas passageiras é absolutamente insano”. Estavam cientes dos riscos, mas amavam os indígenas a quem pretendiam alcançar.

Certamente, houve erros em sua abordagem, mas é inegável a força do testemunho destes jovens e exemplar a atitude de seus pais na formação e no encajamento dos filhos para o serviço a Deus.

Elisabeth Elliot, uma das cincos viúvas, no acréscimo feito em 1996 à edição original (1956) de Através dos Portais do Esplendor, faz uma análise distanciada do “massacre de 1956”. Ela confessa: “Somos pecadores. E somos fanfarrões. É só em Deus […] que nos firmamos, pois a obra é de Deus e o chamado é de Deus e tudo é realizado por ele e para os seus propósitos: o cenário todo, a confusão toda, o pacote todo – nossa coragem, nossa covardia, nosso amor e nosso egoísmo, nossas forças e nossas fraquezas”.


Por Klênia Fassoni, Revista Ultimato, n. 342

Título: Através dos Portais do Esplendor
Autor: Elisabeth Eliot
Editora: Vida Nova
Páginas: 320 páginas